Entrevista com o Rev. João Paulo sobre Educação Religiosa, por Prof. Lic. Elizangela da Silva

18-06-2011 11:40

 

1.            O que seria uma Educação Espiritual?

Bom Dia! Em primeiras linhas, a Educação Espiritual é aquela que educa os cidadãos pautada na Ética, na Prática do fazer o bem a outrem, na Partilha de Opiniões e no Respeito Mútuo.

Todos aspectos da Vida Humana, seu caráter, senso de responsabilidade, bons e maus hábitos, habilidade para enfrentar as dificuldades e o Grau de Religiosidade — em muito são determinados pela Educação na Infância.

As Lembranças claras da Infância alimentam e aquecem o indivíduo nos momentos difíceis da vida, e ao contrário, as pessoas que não tiveram uma infância feliz, não podem preenchê-la com nada.

Enfim, a Educação Espiritual des ve começar no Lar, e, cada pai e mãe podem se convencer, com sua própria experiência de que o Conhecimento a respeito de Deus lhes coloca nas mãos poderosos meios para a Educação dos Filhos.

Quando se tem noção de que Deus é a Origem de todos os bens e Juiz Supremo da Humanidade, traz-se  para dentro do mundo interior da criança, noções corretas sobre o Bem e o Mal. Isto é Edcuação Espiritual!

2.            O Ensino Religioso deveria ser obrigatório no Brasil?

Bem, vou falar primeiramente como Historiador. No Brasil nunca houve restrição ao Ensino Religioso em estabelecimentos privados (particulares), ao contrário de Países como a Suécia, que veda o Ensino Religioso mesmo nestes respectivos estabelecimentos. O Brasil possui uma Antiga Tradição de Luta pela Laicidade do Ensino Público, embora os Defensores da Laicidade do Ensino sempre tenham enfrentado forte oposição da Igreja Católica, que visa manter o Ensino Religioso também nas Escolas Públicas, e que sempre triunfou nos momentos de Governo Autocrático (Não-Democrático) no Brasil, como no Período 1964-1985).

Sobre a obrigatoriedade do Ensino Religioso no Brasil, diria que a principio não de ve Obrigatório. Acho que deve ser um assunto muito bem pensado e elaborado pelos Governantes antes de se tornar uma Lei Nacional, a fim de que não se favoreça apenas uma Religião (por exemplo: Judaismo, Cristianismo, Islamismo, Religiões de Matriz Afor, emtre outras), mas sim, o que deve estar em evidencia na Formação Civil e Religiosa dos Cidadãos é a aplicabildade dos bons princpios de que falei na questão anterior. 

3.            Como contemplar a Liberdade de Culto?

O Direito à Liberdade Religiosa compõe o Rol de Garantias Fundamentais. Tal Direito está ligado ao Modelo Político do Estado. Sendo compatível com Estados Democráticos.

É sempre muito bom lembrar que a plena Liberdade de Culto contempla a Liberdade de qualquer Culto. Incubitavelmente, refletir sobre a relação entre Escola e Religião ajuda a compreender a importância de respeitar a Liberdade de Crenças.

A separação entre Religião e Estado representa uma Conquista Histórica que sempre esteve associada ao reconhecimento da liberdade e da pluralidade espiritual. Garante-se, desta forma, a Tolerância a todos os Cultos e inibem-se Manifestações Oficiais sobre a validade de qualquer Posição Religiosa. Em nosso país, a Constituição Federal contempla essa tendência e assegura como inviolável a Liberdade de Consciência e de Crença.

 

 

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